quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Sedento de Prazer

Não faz muito tempo que eu postei aqui pela ultima vez, porém, como minha criatividade ultimamente anda me surpreendendo, principalmente a respeito desse tipo de conto que logo mais enfio aqui, não há motivos para mais delongas, principalmente pelo fato desse site ser tão pessoal que não há outros motivos como "comentários insuficientes" para postar!

Esse conto em questão fiz especialmente para um fórum de uma série que vejo muito, o personagem principal do conto na realidade é um ator, chamado Alex O'Loughlin, não que isso ajude muito, mas se quiserem formar a imagem em suas cabeças, procurem no Google esse nome, fica mais fácil para imaginar. E eu não pus o nome da companheira "amorosa" dele, pois a idéia principal é que toda mulher que leia se ponha no papel da sua companheira, saibam que o fórum em questão tem uma quantidade minúscula de homens, então...

Meu segundo conto erótico, dos quatro ou cinco que fiz no ultimo mês, é delicioso fazer e quem lê diz que é mais delicioso ainda ler!

Beijos e abraços da autora.

-- Sedento de Prazer --


Alex não se preocupava em quantas pessoas estavam a sua espera, quantos fotógrafos esperando a oportunidade de pegá-lo desprevenido, o que se importava era com ela, com seu cheiro, com seu toque, com o seu sabor. Eram entre nove horas da noite, teria uma festa para ir, divulgar seu trabalho, mas tinha coisas mais importantes para fazer do que se preparar para outra festa a trabalho, não queria pensar em nada além dela.

Seus lábios se tocavam com alguma freqüência, seus beijos eram úmidos e apetitosos, o corpo dela pedia por atenção, e ele estava disposto a dar a maior atenção possível. Seu bleiser marrom estava ao pé da cama, sua blusa branca estava em algum lugar da casa, ela havia perdido sua blusa lilás, não se importavam aonde estavam seus pertences, Alex removia delicadamente e apressadamente o sutiã dela, jogando-o no chão, seus peitos agora nus trocavam energias, o calor de seus corpos sufocava o ar que respiravam.

Alex posicionava sua mão direita na cintura de sua parceira, cobria-lhe quase toda as costas, apertava com força a cada beijo e a cada gemido de prazer, seu coração batia em tal velocidade que o êxtase dominava seu cérebro, com a mão esquerda segurava seus cabelos presos em um rabo de cavalo, desmanchava qualquer penteado que podia existir, segurava com força, sentia os fios entre os dedos, sentia o perfume do cabelo dela soltar-se no ar em que respiravam.

Sua companheira sentia sua pele quente, sentia seu coração, gemia de prazer a cada aperto mais forte que ele lhe dava, suas mãos estavam sem direção, sua mente não conseguia se concentrar em qualquer outra coisa senão o prazer que sentia em seus braços, a dominação, aquele sentimento que lhe perfurava o interior, a conexão inacreditável, os olhos fechados vendo fleches de luz, seu íntimo pedia por mais, não queria nunca mais parar, queria continuar naqueles toques, naqueles beijos, naquele suor que acompanhava ambos os corpos.

Com uma sede de prazer, Alex soltou suas mãos do corpo dela, sentindo por alguns segundos o vapor em seus corpos naquele pequeno espaço de distancia, pos suas duas mãos robustas na cintura de sua companheira, a carregou usando a força de sua vontade, jogou-a na cama atrás deles, ela suspirou um gemido, olhou-lhe com olhos de tigresa, passou a ponta de sua língua, umedecendo seus lábios já secos, esperando ele avançar sobre ela, esperando seu ataque, aquele ataque que não teria defesa alguma.

Ele respondeu ao seu chamado silencioso, apreciou seu corpo e foi engatinhando como um leão para ela, beijou-lhe a barriga, ela sentia um arrepio na espinha a cada beijo, a cada lambida, subiu para seus mamilos, beijando-os, tocando-os com a ponta de sua língua, seus músculos se mexiam a cada movimento, ela via aquele abdômen maravilhoso, suas tatuagens, observava cada ponto de seu corpo, cada detalhe, fechava os olhos de tempos em tempos, sentindo aquele calor indescritível subir por sua cabeça, sentia aquela pulsação indescritível por entre seu intimo, aquela sensação que só uma pessoa no auge do prazer consegue sentir.

Alex parecia sentir todos os arrepios e pulsações que sua parceira sentia, possuía mais fome a cada sensação por ela sentida, deu um beijo tão forte que suas bocas se tornaram uma só, desceu vagarosamente para a cintura dela, enquanto com uma mão tocava sua barriga macia, com a outra abria o zíper de sua calça, tirou-a com força, jogando-a no chão do quarto mal iluminado, seu olhar demonstrava fome, ela não agüentava mais de prazer, queria inverter a situação, dominar seu corpo todo, com o dedo indicador segurou o queixo dele, fazendo-lhe olhar em seus olhos, disse num sussurro "Agora é a minha vez", ele deu um sorriso de canto de rosto, obedeceu ao comando dela, e deixou-a dominar-lhe.

Ela o jogou na cama, não utilizando muita força, não era preciso, ele foi voluntariamente para onde ela o mandara ir, ele esperava a hora certa, o momento de ser dominado, ela passou suas unhas no abdômen dele, descendo até sua virilha, beijou cada parte de seu corpo, sentindo o abdômen dele contrair a cada beijo, olhou para o rosto dele, vendo sua expressão de prazer, beijou seu pescoço, passando sua língua e dando mordidas leves, sentindo-o gemer. Ela com certeza o havia surpreendido, ele nunca sentira tal sensação, tal sede, tanta vontade de beijá-la, de pegar em seu cabelo, de retirar sem cuidado algum suas roupas íntimas, na realidade a única roupa intima que ainda lhe restava.

Ela arrancou a calça jeans de Alex, dando mordidas leves em sua virilha, arranhando-lhe as pernas com suas unhas compridas, e dando um sorriso ao ver a reação que ele tinha a cada mordida e unhada. Ele deu um gemido forte e subiu de repente, a jogando na cama com tal força que a fez dar uma risada provocativa, esperando o próximo ato dele, que obviamente já era previsível, sua roupa íntima voara longe, junto com a dele.

Ele subiu em seu corpo, e ela deu o primeiro gemido de prazer, sentia como se tivesse encostado nas portas do paraíso, seus olhos viram tudo branco, ela descobrira que o amava de um modo que não tinha descrição, suas únicas palavras possíveis naquele momento era a repetição do nome dele, via aquele movimento, seus lábios secando cada vez mais, sendo umidecidos com beijos contínuos, as unhas dela perfuravam-lhe as costas, ela o apertava com mais força a cada sentimento mais intenso.


***

Provavelmente ela descobrira a perfeição, enquanto sentiam as gotas quentes da água batendo em seus corpos ainda grudados, ela sentia seu coração, seus beijos se misturavam com as gotas d'água, se abraçavam com força, o corpo dele a pressionava sobre a parede de ladrilhos do banheiro dele, descansavam seus corpos e sentiam as gotas escorrendo em seus cabelos, suas bocas nunca mais se desligariam.


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