terça-feira, 21 de abril de 2009

Rápido, Crítico e Confuso

Estou de novo por aqui, sim, acabei de postar o outro mas me deu uma vontade inacreditável de postar minha crítica por aqui.

Espero que não gostem! Hahaha.

Beijos e abraços

Da autora.

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Não compreendo a mente confusa do ser humano. São tantos labirintos fáceis de se perder, frases sem sentido algum, ações sem pensar. Fale, mas não fale. Aja de um jeito, queira outro. Um dos motivos que não compreendo minha própria função, mas me admiro com a função confusa de outros, pior ou melhor que a minha, em um termo relativo de egoísmo natural do ser humano.

Se dizemos a alguém que o prezamos intensamente, teme nossa aproximação. Se lhe dizemos que simplesmente o odiamos, na sinceridade inocente de uma criança, nos chamam de cruéis. Se não, hipócritas. Tomamos um caminho porque pensamos que é um caminho humano, mas nos deparamos com líderes brutais e “desumanos”, chamamos de animais quem nos lambe o rosto e de normais os que matam sem motivo de sobrevivência.

Falamos de crianças carentes e famintas, terminamos nossos discursos nos alimentando de fast-food com um sorriso sujo no rosto. Criticamos polícia, mas não somos política. Xingamos países, mas não somos cidadãos. Falamos de justiça, não conhecemos justiça. Falamos de verdade, mentimos vinte e quatro horas por dia.

Confusos como a mente de um ser humano pode ser, confusos, irreais, mentirosos. Para completar minha crítica a minha própria pessoa, acrescento uma justificativa: Não sabemos o que somos, se soubéssemos, estaríamos estressados e nos achando as pessoas mais sujas do mundo. Não se pensa em cada ato se está sendo verdadeiro, honesto e justo. Fazemos, simplesmente.O instinto natural do homem é enganar.

Três prazeres pagãos

Olá a todos, a demora sempre é bem vinda! O Blogger resolveu ser boiola comigo e impedir minha postagem, mas vou tentar novamente! Ultimamente ando sem criatividade para contos curtos, só grandes projetos, sinto muito por deixar o blog um pouco abandonado graças a isso, mas tentarei me manter em dia por aqui também!

Meu próximo post é um poema, nem um pouco cristão, como eu mesmo digo em um trecho. Eu simplesmente queria um cigarro em plena madrugada!

Espero que gostem.

Beijos e abraços,

Da autora.

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Queria meu último cigarro,
Escutar a pedra sendo riscada,
Uma chama acesa e o cigarro queimando.
Uma primeira fumaça, solta no ar.
Um trago tão ardido,
Queimando minha garganta.
A fumaça some...
Não tão densa,
Filtrada pelos pulmões negros.

- Rosa uma vez, foi-se criança.

Queria meu último whisky,
O som delicioso do liquido em um copo fino de cristal.
Sem pedras de gelo para melhor apreciar o sabor!
Um gole longo,
Um fogo que arde os olhos.
Corpo aquecido e um paladar contido.

Queria minha última transa,
Daquelas de roupas rasgadas
Paredes quebradas!
Escutar o som excitante de um grito de prazer.
Sem significado,
Sinais eróticos para um coração carente.

- Foi-se adulto agora a alma inocente.

Sem pensamentos cristãos
Meus últimos momentos são todos pagãos.
Prazeres momentâneos,
Mas do tamanho de uma alma perdida e de um corpo humano.