domingo, 9 de setembro de 2007

O Abajur

Não tenho muito a informar sobre esse texto, ele fala por si só, todas as informações são verdadeiras, é mais uma reflexão sobre minha vida... Ao longo do tempo irão reparar que gosto muito de reflexões pessoais, e eu explico porquê aqui, neste proximo texto...

Até mais!

-- Cá estou eu, sentada em minha poltrona, com só um abajur aceso, o cinzeiro encontra-se vazio, o cigarro não mais se instala em meus dedos, o copo de vodka pura não se encontra mais na mesa de cabeceira, as coisas mudaram, as idéias mudaram, emoções mudaram...

Mesmo assim estou aqui sentada, pensando em todas as minhas decisões, em meu futuro... Tudo que fiz e faço envolve horas de reflexão, pelo menos as decisões mais importantes, porém, mesmo depois de tomá-las ainda imagino se foram as certas, há coisas que é obvio que foram certas, como terminar aquele amor desgastado, ou acabar com um vicio que me levaria a morte a pouco tempo... Bom, mas sobram-se os bons momentos, os momentos que, pelo menos parecia, o vicio era a única cosia que me ajudava, que acender um cigarro, pegar umas cervejas, isso era o suficiente para eu por minhas idéias nos lugares certos, ou então, quando o abraço de um amor me fazia desabar, e as lagrimas purificavam minha vida, porém...Não era o vicio que me acalmava ou me fazia por as idéias nos lugares certos, era o momento em que eu pegava para refletir que causava isso, afinal cigarros e cervejas ainda não são psicólogos. E não era só o abraço que me fazia desabar em sentimentos, era um controle, que eu podia descontrolar a qualquer momento, no entanto, essa não é uma característica marcante minha, não costumo chorar, não costumo resolver meus problemas em meios desesperados, mas mesmo assim costumo resolvê-los...

É estanho pensar que, agora, ao invés de buscar um cigarro e algumas cervejas, eu me arrumo para correr na rua, ou pego minha touca e meus óculos de natação, e vou nadar no “clube”, ou então vou jogar uma partida de handball, ou simplesmente ficar jogando bolas para o alto... E ao invés de pedir abraços, procuro meu computador, abro o “Word” e escrevo...

Não sei se minha vida mudou para melhor, mas para pior com certeza ela não mudou... Espero por mais emoções e mudanças...

- Apago o abajur - --

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