quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sem rimas


O tempo que passa pára
Parou para olhar e perdeu a hora
Olhou o mendigo deitado ao chão.
Sua mão se estendia a cada moça que passava.
O tempo pra ele não tem fim
Só tem fim quando as moedas chegam
Se pode pagar o almoço ou a janta
O tempo pára e recomeça
Recomeça se a barriga ronca.
O tempo não tem mais fim
Mas tem validade.
Quanto tempo resta,
Até que as moedas dessas senhoras
Finalmente paguem uma refeição?

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