terça-feira, 21 de abril de 2009

Três prazeres pagãos

Olá a todos, a demora sempre é bem vinda! O Blogger resolveu ser boiola comigo e impedir minha postagem, mas vou tentar novamente! Ultimamente ando sem criatividade para contos curtos, só grandes projetos, sinto muito por deixar o blog um pouco abandonado graças a isso, mas tentarei me manter em dia por aqui também!

Meu próximo post é um poema, nem um pouco cristão, como eu mesmo digo em um trecho. Eu simplesmente queria um cigarro em plena madrugada!

Espero que gostem.

Beijos e abraços,

Da autora.

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Queria meu último cigarro,
Escutar a pedra sendo riscada,
Uma chama acesa e o cigarro queimando.
Uma primeira fumaça, solta no ar.
Um trago tão ardido,
Queimando minha garganta.
A fumaça some...
Não tão densa,
Filtrada pelos pulmões negros.

- Rosa uma vez, foi-se criança.

Queria meu último whisky,
O som delicioso do liquido em um copo fino de cristal.
Sem pedras de gelo para melhor apreciar o sabor!
Um gole longo,
Um fogo que arde os olhos.
Corpo aquecido e um paladar contido.

Queria minha última transa,
Daquelas de roupas rasgadas
Paredes quebradas!
Escutar o som excitante de um grito de prazer.
Sem significado,
Sinais eróticos para um coração carente.

- Foi-se adulto agora a alma inocente.

Sem pensamentos cristãos
Meus últimos momentos são todos pagãos.
Prazeres momentâneos,
Mas do tamanho de uma alma perdida e de um corpo humano.

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