sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Noite de Prazer

Olá a todos, ando escrevendo recentemente uma continuação para o meu personagem Marcelo, no entanto não pretendo mais colocar esse personagem por aqui mais, porque tenho planos mais avançados para ele, portanto, espero que tenham gostado, quem sabe futuramente encontrarão ele em outros lugares.
Hoje, na realidade, há menos de cinco minutos, terminei de escrever outro texto, picante este, reconheço, mas acho que está bom, espero que gostem, beijos e abraços!




--- Noite de Prazer ---


Seus
lábios se encontravam em contato com os dele, um beijo diferenciado, um toque diferenciado, como se cada beijo fosse único e eterno, suas mãos escorregavam em torno do corpo dela, tocando-lhe a cintura, escorregando levemente até encontrar suas coxas, um aperto, um suspiro, sua boca no pescoço dela, enquanto esta encontrava-se com seus olhos fechados e sua boca entreaberta, com suas unhas compridas arranhava-lhe as costas lisas e musculosas de seu homem. Onde, anteriormente, se encontravam no meio da sala escura, agora estavam de encontro com a parede, ela sentia a fria parede de mármore esquentar-se com o calor de seus corpos.

Ele levantava uma das pernas dela pegando-lhe a coxa grossa com sua mão suada, sua mão rústica, grande, cobria-lhe metade de sua coxa, ela chegava pouco a pouco mais próximo do corpo dele, apertando-lhe com mais força cada toque dele, suspirava palavras de prazer.

Suas línguas se acariciavam, seus lábios não paravam de se tocar, de tempos em tempos um deles escorregavam no pescoço do outro, quando era ele que fazia, seus dentes apertavam a pele macia dela, rapando os caninos afiados até seu ombro, deixando marcas de seus dentes, riscos vermelhos em sua pele branca. Enquanto ela beijava com delicadeza sua pele queimada de sol, beijava seu corpo todo.

O momento perfeito, o dia perfeito, a noite perfeita, a cada peça de roupa deixada ao chão, a cada beijo, a cada afeto, era a perfeição do momento vivido, era o simples ato, o simples carinho, o simples amor, como a eternidade em seus olhos, como as lágrimas de amor, de prazer escorregando-lhes pelas suas faces quentes, refrescando-os e atiçando ainda mais seu prazer, seu sentimento.

O coração dela era fácil de se sentir em contato com o corpo dele, fazia barulho que ecoava o resto da sala, era o que parecia no momento, era um batimento rápido, o dele era calmo, como se estivesse controlado o de sua parceira. Como se não bastasse dominar seu corpo, seu prazer, dominava também seu coração, um corpo em êxtase de prazer eterno.

A adrenalina dominando-lhes os corpos, escorregavam para as paredes, indo em direção a algo horizontal, não se importando se fosse o chão, um sofá, uma poltrona, uma mesa de vidro ou uma cama. Ele jogou-a em uma mesa de vidro, que congelou suas costas nuas, sua regata bordô encontrava-se ao chão, seu sutiã da mesma cor havia se perdido ao longo do caminho. Escorregou até o meio da mesa, não se preocupando se a mesa agüentaria o peso de ambos. A camisa preta sobreposta na camiseta branca dele, ambas se encontravam no chão, ao lado da mesa de vidro.

Ele subia em cima de sua companheira, com um olhar penetrante, prendeu as mãos dela com o peso das suas, deixando-a imobilizada, beijando-lhe o corpo todo, começando pelo pescoço, descendo em seus seios, beijando-lhe o abdômen, chegando a marca da virilha, retirou as calças dela com a boca, utilizando os dentes para desabotoar.

Ela lutava para se soltar de seus punhos fortes, queria tirar-lhe o resto de sua roupa, jogar suas jeans para o outro lado da sala, subir encima dele e dominar-lhe todo. Beijou sua boca, acariciou sua barriga, apertando, mordendo.

***

Ambos molhados de suor, cansados de prazer, suspirando palavras bonitas, algumas não. A mesa de vidro estava embaçada e úmida, estavam deitados abraçados lado a lado. Adormeceram nus, utilizando somente o calor de seus corpos para se esquentarem

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá... gostei desse seu conto... bem escrito... mas não o achei tão picanteee assim não ^^ está bom!